segunda-feira, 23 de março de 2009

As águas de todo ano

Ás vezes um pau, vez ou outra, uma pedra... Mas não pode se convencer que seja o fim do caminho. Seja um resto de toco, ou um toco sozinho, ou vários deles juntos. Aliás, deixe-se, seja na vida, no sol, na chuva, na noite, no dia... Não aceite o fim do caminho. Viva e seja! Seja ou que for.. Nessas águas que vêm e que vão sem contas a prestar, simplesmente pelo que balança de ir e voltar. O ano todo e todo o ano, nesse curso sem percurso, se vou sem avisar?!. Chega e para, levanta e anda, voa e viaja, sem contas a prestar. E assim, com essas águas, que em tudo têm muita vida, deixa-se ir. Sobre pensar, que seja pouco, e do viver que seja ou máximo.
E como dizia-nos o poeta: "- São as águas de março fechando o verão. É a promessa de vida no teu coração"... Que não só feche, mas abra! Sempre, novas fases! Renove-as como a vida, com toda a promessa que temor por vir.



Com inserções da música Águas de Março, de TOM JOBIM

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