quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Finalmente! :)

Antes que isto aqui seja dominado pelas teias do "não tenho tempo", resolvi – quer dizer – resolvemos prosodiar um tiquinho!

Chamei a pequena num canto, olhei nos seus olhos e vi que algo por ali havia mudado! Ela estava sumida por uns dias, assim como havia sumido com ela minha pobre inspiração. A serelepe não quis me dar detalhes, mas demonstrava em si uma certeza que há muito tempo não notava naquela face tímida e ao mesmo tempo desinibida.

Sem muitos detalhes, com preferiu, orientou-me que tivesse fé, que confiasse na vida, pois ela nos guarda muitas surpresas. Basta buscar o equilíbrio e acreditar. Dará certo, ela me garantiu!

Embora desconfiada que sou, afinal, tantas tragédias já relatei da pequena, pensei em dar créditos a sua saga, pedindo ao Pai que desta vez, ela estivesse certa.

Das suas palavras pude absorver tanta convicção e certeza, que não me achei no direito de sequer questionar... Confesso que a tragédia é muito mais inspiradora aos romances e resultam em bons textos. No entanto, minha vontade suprema sempre foi relatar em linhas tímidas e entrelinhas a felicidade plena da pequena. Sempre fui fã dos finais felizes... Do sim ao invés do não! Do amor ao invés do ódio! Do sorriso ao invés das lágrimas... No entanto, existem umas lágrimas acompanhadas de sorrisos que são lindas, vamos concordar.

De qualquer forma, sem muito querer contar ou para quem contar, a pequena resolveu guardar para si sua alegria, seus planos, seus sonhos! Não que ninguém fosse merecedor de sua confiança! Mas, enquanto fossem deles, estariam, por assim dizer, mais protegidos. Melhor aguardar!