segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Chico Buarque é mais lembrado que Euclydes da Cunha, diz pesquisa

RAQUEL COZER

da Folha de S.Paulo

Milton Hatoum, Rubem Fonseca e Chico Buarque estão entre os autores mais lembrados hoje por estudiosos de literatura brasileira no exterior, à frente de nomes como Euclydes da Cunha (1866-1909) e Manuel Bandeira (1886-1968).

Esse é um dos resultados iniciais de um mapeamento sobre como a produção literária do Brasil é recebida em outros países. Os primeiros números, aos quais a Folha teve acesso, serão divulgados hoje, na abertura do "2º Conexões Itaú Cultural: Encontro Internacional de Literatura Brasileira", no Rio.

Fragmentos disponíveis em http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u659390.shtml


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Outras opiniões

Já quero adiantar que "não sou do tipo - fã - de livro e ou mensagens de auto ajuda" - Apesar de, me desculpem os colegas aos quais envio tais mensagens apenas pelo prazer de encaminhar....

Esta me chamou atenção...

Abraços


Seja a meta

"A vida consiste em ser primeiro. Ser primeiro diz respeito à consciência, não à competitividade, ou seja,” assim como plantas, colherás". Para ser amado, você precisar estar disposto a amar primeiro; para ser ouvido, você precisa estar disposto a ouvir primeiro.
Acredito sinceramente que o único modo de chegar à felicidade consiste em já estar feliz. Eu me determino "Sou Feliz" . Muitas pessoas vivem segundo a fórmula: "Fazer + Ter = Ser". Elas não conseguem apenas ser felizes porque antes precisam fazer "x'" e ter "y", ou seja, "fazer muito", "ter uma casa", "fazer mais", "fazer ainda mais", "ter um companheiro", "ter muito dinheiro". Por que não apenas ser feliz? Quando se trata de cura, as pessoas costumam se convencer de que precisam se sentir bem antes de tornar a escolher a felicidade. No meu trabalho, incentivo meus clientes a respeitar a dor e a escolher a paz, a sentir medo e a escolher o amor, a enfrentar a raiva e a preferir o perdão, a sentir o coração partido e a escolher a felicidade, a sentir a culpa e a escolher a inocência.
Certa vez, Ghandi disse: "Você precisa ser a mudança que deseja". Por quê?

Porque o espelho não pode mudar sem você. E o mundo é apenas um espelho. Lembre-se, você só vê seus pensamentos. Quando você muda, a mudança acontece. Se você não muda, você apenas vivencia mais da mesma coisa. Não adianta dizer: "Serei aberto com você assim que você se abrir para mim", etc. Seja primeiro. Seja diferente, caso deseje um resultado diferente. Seja a meta. Que decisões de "ser" você vai tomar hoje? Pense em suas metas, em seus desafios, em seus relacionamentos, e pergunte-se: "Meu modo de ser vai me proporcionar aquilo que realmente desejo?". Silencie por um instante e reajuste sua intenção de ser amável não importa o que aconteça, de ser bondoso apesar de tudo, de fazer sua luz brilhar, aconteça o que acontecer. Suas decisões de "ser" são tomadas entre você e Deus. Não permita que nada as afaste de você".

Por Robert Holden - "Mudanças acontecem"

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Open up your plans and damn you're free

yes yes yes...

Embora esteja sem paciência, sem paciência...


I'm free, forever... I hope! I know! This is true!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ativista gay faz protesto solitário contra Ahmadinejad

(O Julio eu Conheço)



Jovem dribla a segurança e ergue cartaz contra o presidente iraniano, durante entrevista em hotel em Brasília


24/11/2009 - 10:04 - Atualizado em 24/11/2009 - 12:35

Agência Estado

Disponivel no link - http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI106198-15227,00.html

Marcelo Casall Júnior / ABr
MOVIMENTO GAY
Júlio Cardia driblou a segurança e protestou contra o presidente iraniano

Num de seus últimos compromissos oficiais em Brasília, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, assistiu ao protesto solitário e silencioso de um integrante de um grupo gay de Brasília. A menos de cinco metros de Ahmadinejad, Júlio Cardia conseguiu erguer um cartaz e a bandeira do movimento gay. O protesto se deu na sala onde o líder iraniano concedia entrevista coletiva, no hotel em que estava hospedado, um dos mais luxuosos da cidade.

Cardia, de 25 anos, conseguiu driblar a segurança, sentou-se no fundo da sala e quando a entrevista já estava perto de terminar, levantou o cartaz, que foi prontamente arrancado de suas mãos pelos agentes iranianos. Em seguida, ele desfraldou a bandeira do arco-íris. Foi retirado da sala na sequência.

Funcionário de uma empresa de serviços em Brasília, Cardia faltou ao trabalho ontem só para acompanhar os passos de Ahmadinejad na cidade. Semanas antes, ele se juntara a representantes das comunidades judaica e bahai para organizar os protestos. Juntos, conseguiram mobilizar cerca de 200 pessoas, mas nenhum deles chegou tão perto do presidente iraniano. "Não aceitamos que pessoas como nós, gays, estejam sendo esquartejadas no Irã", disse Cardia, já do lado de fora. O cartaz que ele carregava trazia a inscrição "Pela vida dos gays, contra Ahmadinejad".

SAIBA MAIS

Cardia afirmou que seu grupo pretendia realizar um protesto maior na faculdade particular onde, horas antes, Ahmadinejad teria um encontro com estudantes. O evento foi cancelado de última hora depois de as autoridades brasileiras alertarem a segurança do presidente iraniano sobre a vulnerabilidade do lugar.

Pouco antes da manifestação, Ahmadinejad respondeu à pergunta de um repórter sobre os protestos dos homossexuais à sua presença no Brasil. Sem entrar em detalhes nem repetir sua convicção de que o homossexualismo põe em risco o futuro da humanidade, ele desconversou: "Nós achamos que as pessoas estão livres para expressar suas ideias. No Brasil existe essa liberdade, e no Irã também."

Eu estou sem paciência..
Sem paciência..
Sem paciência..
Sem paciência..

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Não fui ver Caetano

Aconteceu como acontece com o Chico... Tem relutado muito em conhecer a literatura Buarqueana, por ter medo de se decepcionar, aliás, a paixão que alimenta pelo "cantor, compositor, escritor..." consolidou-se pela fase musical e poética do mesmo, feminina, doce, sutil. Talvez este seja um medo bobo. Obras que foram destaques na FLIP e rendeu a Chico o Prêmio Bravo! de Literatura não pode, em hipótese alguma, ser algo decepcionante, concordam. No entanto, mesmo assim reluta...

Penso que foi a mesma coisa que aconteceu com Caetano...
"Tudo vai mal, tudo. Tudo é igual, quando canto sou mudo"... Começou mal, aliás, as datas da apresentação mudaram algumas vezes. Incertezas... Agendas... Depois o anúncio, "cantarei músicas do meu novo CD", que por sinal, levou o Grammy Latino. Mas, sinceramente, o CD não a agradou. "Zii e Zie" não lhe arrepiou a espinha, não a fez fluir, influir... Vai entender...
Se ele fosse cantar apenas as músicas do CD novo, como anunciou, com certeza, ela chegaria em casa frustrada e ouviria mais de mil vezes (como fez no sábado todo) a seleção das músicas favoritas. Com certeza, não valeria a pena, no que diz respeito à desorganização do show (como contaram alguns amigos), a distância e contratempos... Tinha certeza que seria decepcionante. Contudo, ele cantou algumas jóias, mas não estava lá para ouvir, pois já tinha se contentado.

Chega a ser saudosismo demais, radical demais... Não sei...
Pensa que tudo deva fazer sentido... Se não fizer, não há porquê...

Começa a semana assim...
Olhando Budapeste e criando coragem!
Ouvindo Caetano!
Tentando ser agradável!
Refletindo sobre o fim de semana...


E insistindo no gerundismo, não por charme. Por preguiça mesmo!!!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mais um palpite!!!

Embora hesite, hesite, hesite... Com todas as forças que lhe restam e existem...
Continua a hesitar...
Pergunta-se... Se “o amor pode acontecer, de novo pra você. Palpite”!
Esbraveja, por assim dizer, pois não adianta mais a essa vida os tais palpites... Que tal certezas, ao menos uma vez, quem sabe.
Daí se lembra
Das saudades, da varanda em noite quente! E do arrepio frio que dá na gente
Não sabe o porquê de ter lembrado dessa música hoje (Palpite, Vanessa Rangel). Acho que há palpite, mas hesita, não que revelar...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Discutindo comunicação no Brasil

Gostaria de destacar uma das célebres falas do presidente Lula --- o quase clichê "nunca na história desse país" e os complementos diversos a esse, como por exemplo, "investiu-se tanto em educação; investiu-se tanto em saúde" e etc;;;

No meu caso, destaco a seguinte observação "Nunca na história desse país o povo brasileiro teve a oportunidade de discutir comunicação, de propor, de participar, do que pode ser a consolidação de políticas públicas de comunicação em um país que já amargou momentos de censura, autoritarismo e repressão”.

Refiro-me às etapas preparatórias para a I Conferencia Nacional de Comunicação - CONFECOM, que no último dia 14 aconteceu no mais novo estado brasileiro, Tocantins, e contou com a participação da sociedade civil - representada por seus vários segmentos -, empresarial e poder público.

Um espaço em que a sociedade discutiu problemáticas da comunicação e propôs mecanismos de saná-las para democratizar o acesso à informação. Fiquei imensamente feliz de ter participado, com voz e voto, e senti que assim pude contribuir para desenvolvimento do meu país.

No entanto, como nem tudo são flores, é claro que a decepção também permeou minhas concepções. Afinal, a principio parecia que ninguém estava ali a não ser para disputar uma vaga de delegado na Conferência Nacional. O cargo é demasiado importante e representativo, no entanto, o que eu percebia era uma disputa por status e oportunidade de fazer certo "turismo". Por isso, participei de todas as etapas da Conferência pelo simples fato de querer participar, com intuito de contribuir com propostas para esse evento que considero uma conquista para os profissionais de comunicação e para o povo brasileiro.

Todavia, pude perceber que apesar dos candidatos a delegado que ali estavam, também havia cidadãos preocupados e comprometidos com a Comunicação e os meios para a construção de direitos e de cidadania era digital!


“A Comunicação é um direito de todos, no entanto, profissional de Jornalismo, só com diploma”

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Jovens tiram a roupa para repudiar machismo na universidade

Matéria disponível no endereço:
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=2599

MOVIMENTO ESTUDANTIL - 11/11/2009


Grupo de 250 pessoas fez passeata até o Salão de Atos da Reitoria para apoiar a aluna Geisy Arruda, ameaçada no mês passado na Uniban


Daiane Souza - Da Secretaria de Comunicação da UnB



Às 14 horas desta quarta-feira cerca de 250 estudantes – alguns nus, outros vestidos apenas com roupas íntimas – chegaram à reitoria da Universidade de Brasília em protesto contra a atitude machista dos estudantes da Uniban de São Bernardo do Campo (SP) contra estudante Geisy Arruda. Os alunos estão no Salão de Atos da Reitoria para entregar ao reitor José Geraldo de Sousa Júnior um documento com reivindicações de políticas institucionais para a segurança da mulher na instituição.

O grupo considera o caso de Geisy absurdo e o comparam com situações de preconceito e machismo registrados na UnB. Um exemplo citado durante a manifestação foram os atos de violência sexual ocorridos na universidade, como o ataque a uma estudante de 18 anos, em abril deste ano.

“Todos os dias as mulheres e outras minorias sofrem agressões na universidade. São agressões verbais, falta de segurança e assédios por parte de professores e funcionários. Todas as minorias, aqui, estão vulneráveis e expostas”, diz Luana Gaudad, 20 anos, estudante de Serviço Social e militante do Klaus, grupo da causa GLBT da UnB.

Roberto Fleury/UnB Agência
A estudante Telma segura cartaz em solidariedade a Geisy Arruda

O protesto foi convocado pelo CA de Sociologia, e rapidamente se espalhou por e-mail e pelo Orkut. "Acreditamos que o movimento estudantil, assim como o movimento social, não pode aceitar nenhuma forma de agressão, machismo ou preconceito", afirma Rodolfo Godoi, estudante de sociologia.

A carta aberta à comunidade, assinada por estudantes, professores(as) e servidores (as), diz que a agressão a Geisy Arruda "se sustenta nos valores discriminatórios que integram a sociedade capitalista que vivemos, onde as representações sociais da mulher se baseiam numa ótica de subserviência masculina".

A carta também reivindica políticas institucionais contra o machismo, criação de creches, um centro de referência da mulher e o levantamento dos registros de violência contra a mulher nos quatro campi (veja box).

O reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Júnior, manifestou solidariedade aos termos da carta. "O que aconteceu em São Paulo foi um ato de instransigência, intolerância, e a comunidade não quer que isso se repita na UnB", disse. "A resposta social a esse episódio foi a melhor que poderíamos esperar de uma sociedade que quer respeitar os direitos da mulher e os direitos socialmente conquistados".

Roberto Fleury/UnB Agência
O ocorrido em São Paulo foi um ato de intolerância, disse José Geraldo em apoio aos estudantes

O reitor divulgou uma nota oficial da UnB, apoiando a carta dos estudantes (leia aqui). Essa nota será enviada ao Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e Ministério da Educação.



Carta Aberta à Comunidade Acadêmica
da Universidade de Brasília


Nós, estudantes, professores(as) e servidores(as) da UnB, viemos através dessa Carta manifestar nosso repúdio ao ato de violência machista e sexista, ocorrido no dia 22 de outubro na Universidade Bandeirantes (Uniban - SP), onde a estudante Geyse Arruda foi perseguida, agredida, ofendida e ameaçada de estupro por estar trajando um "vestido curto". As imagens divulgadas através da mídia e na internet, chocam pelo conteúdo agressivo e pelas manifestações de selvageria e barbárie cometidas por grande parte dos estudantes da
universidade. Isso demonstra, como o machismo segue atuando de forma brutal no interior da sociedade.

Repudiamos também a direção da UNIBAN, que ao expulsar Geyse Arruda, comete da sua parte também um ato de violência, reproduzindo o machismo e a discriminação da qual a estudante foi vítima, atitude essa totalmente incompatível com uma instituição que deveria cumprir o papel de educar, e não de comercializar diplomas. Acreditamos que o espaço universitário deve ser local de construção de conhecimento que possa contribuir para a superação dos valores, vícios e práticas
machistas, e não de referendá-las.

A atitude de julgar a estudante a partir da roupa que trajava, se
sustenta nos valores discriminatórios que integram a sociedade
capitalista que vivemos, onde as representações sociais da mulher se baseiam numa ótica de subserviência masculina. Ao invés de culpabilizar a estudante pela roupa que usava, é preciso questionar o processo de mercantilização do corpo feminino, e a lógica patriarcal que define que as mulheres não podem decidir o que vestir, o que falar, o que fazer. Na raiz dessa manifestação bárbara ocorrida na UNIBAN, existem os mesmo valores machistas que levam milhares de mulheres a serem vítimas de estupros, violência física e mesmo assassinatos. A agressão contra Geyse é uma violência à todas as mulheres.

Exigimos que a Reitoria manifeste uma posição institucional sobre o caso ocorrido na UNIBAN denunciando a violência ocorrida contra Geyse Arruda bem como a punição aos agressores envolvidos no episódio, inclusive a Direção da UNIBAN. Entendemos que na UnB também são inúmeros os casos de alunas que sofrem com agressões machistas, inclusive sofrendo estupro no interior dos campi. Acreditamos que são
necessárias políticas institucionais que coíbam atitudes machistas contra estudantes, garantindo a segurança das mulheres nos campi e políticas de assistência estudantil, como creches, viabilizando a permanência das estudantes na universidade. Também reivindicamos UM Centro de Referência da Mulher e o levantamento dos dados de todos os casos de violência contra a mulher registrados nos 4 campi. Somente
com políticas concretas e cotidianas poderemos avançar no combate ao machismo em nossas universidades.

Brasília, 11 de novembro de 2009.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

(PEC) 386/09: Vencemos uma batalha




O último capítulo da PEC 386/09 terminou com o final feliz... A votação passou pela CCJ quase que por unanimidade, não fosse a bancada do PSDB! Devemos continuar a mobilização e acompanhar a votação que agora segue para o CCJC do SENADO... De autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), a PEC 33/2009 está em apreciação no SENADO

Continuo a questionar: cadê a imprensa que não fala de si?
Com o apagão da noite de ontem, se holofotes sequer têm passeado pelo dilema dos jornalistas, agora que está tudo no escuro... As vezes, ou quase sempre, tenho vergonha de alguns membros da minha classe profissional... e também das empresas de comunicação.
Aproveito também para agradecer à atuação de todos os parlamentares que participaram favoravelmente do processo e àqueles que responderam com atenção à carta que envie à CCJ. Ressalto que os parlamentares atentaram à preciosidade que tem a informação e o acesso à ela, tendo em vista, que é um bem importante para a nação e que deve ser tratado com responsabilidade.

Agora vamos aguardar próximos capítulos... Força...

Confira matéria a seguir, publicada no site da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ - disponível em http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=2883


Câmara assegura a constitucionalidade do diploma

11/11/2009 | 13:33

Em votação simbólica ocorrida na manhã desta quarta-feira (11/11) a Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 386/09. A FENAJ prossegue com a vigília nacional em defesa da profissão de jornalista e pela aprovação da matéria, agora na CCJC do Senado. Para acompanhar a tramitação na Comissão, clique aqui.

A votação na CCJC da Câmara ocorreu através do voto das lideranças das bancadas com presença na Comissão. O único voto contrário foi da bancada do PSDB. “Esta votação é um atestado da constitucionalidade da exigência do diploma e uma garantia de que não existe conflito entre a regulamentação profissional dos jornalistas e o direito à livre expressão”, comemorou, eufórico, o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade.

Na tarde desta quarta-feira os sindicalistas reúnem-se com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma. A ideia é agilizar a formação da Comissão Especial, compromisso já assumido pelo presidente da casa, Michel Temmer, para agilizar a tramitação da PEC.

Madonna, o apagão e os jornalistas

Projeto social, até pode ser, mas eu acho que a Madonna veio mesmo foi conhecer os sogros... A estrela parece estar mesmo encantada com o modelo brasileiro. Mas também, brasileiro gosta de fazer as coisas bem feitas...

O apagão: Tem reporter que quer dar um furo, mas acaba levando uma barriga (jargões). Daí se atrapalha.. Os apresentadores fizeram confusão com as siglas, responsabilidades e causas.. É preciso analisar com cuidado o q aconteceu! É a primeira vez na história que Itaipu foi desligada, então que tal um crédito para o Sistema!!!

O ruim mesmo é com as grandes metrópoles... Cara os assaltos estão rolando nas ruas, trânsito (sem semáforo) e etc...

Se fosse brincar com isso, diria: Madonna no Brasil, a passeio, apagões no Rio de Janeiro... Inédito

terça-feira, 10 de novembro de 2009

as tais máscaras...

Sim... ou não. Eu sou eu, você é você... é o lógico não é!
Cada um com o cada qual que merece --- cada um em seu cada um...
Contraditório? Sim, claro!
O importante de tudo isso e ser você...
Você e seus defeitos e também qualidades...
Você com seus medos e também coragens...
Com seus inimigos e também amigos...
Você com sua marcha funebre e também seu hino de amor vida...
Você com você, como você é, pronto!
Melhores ou piores, somos nós mesmos, cada um de nós...

"O importante é ser você, mesmo que seja, estranho
Seja você, mesmo que seja bizarro bizarro bizarro
Mesmo que seja, estranho, seja você, mesmo que seja"


Trecho de Máscara, música de Pitty

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O urro ancestral da faculdade injuriada!!!!!

O urro ancestral da faculdade injuriada

Universitários que encurralaram a colega de vestido curto não eram delirantes: eram agressores mesmo

Debora Diniz* - O Estado de S.Paulo - QUINTA, 29 DE OUTUBRO
Assédio em massa

Vídeos veiculados pelo YouTube mostram a estudante de Turismo Geisy Arruda, da Uniban, em São Bernardo do Campo, sendo xingada e acuada por outros alunos por causa do comprimento do vestido. Ela teve de ser escoltada para fora do prédio por policiais.


O caso não caberia nem em um folhetim vulgar, não fosse o YouTube denunciando a verdade. A "puta da faculdade" é uma história bizarra: uma mulher de 20 anos é vítima de humilhações. A razão foi um vestido rosa e curto que a fazia se sentir bonita. Sem ninguém saber muito bem como o delírio coletivo teve início, dezenas de pessoas passaram em coro a gritar "puta" e ameaçá-la de estupro. A saída foi esconder-se em uma sala, sob os urros de uma multidão enfurecida pela falta de decoro do vestido rosa. Além da escolta policial, um jaleco branco a protegeu da fúria agressiva dos colegas que não suportavam vê-la em traje tão provocante.

Colegas de faculdade, professores e policiais foram ouvidos sobre o caso. O fascínio compartilhado era o vestido rosa. Curto, insinuante, transparente foram alguns dos adjetivos utilizados pelos mais novos censores do vestuário da sociedade brasileira. "A roupa não era adequada para um ambiente escolar", foi a principal expressão da indignação moral causada pelo vestido rosa. Rapidamente um código de etiqueta sobre roupas e relações sociais dominou a análise sociológica sobre o incidente. Não se descreveu a histeria como um at o de violência, mas como uma reação causada pela surpresa do vestido naquele ambiente.

O que torna a história única é o absurdo dos fatos. Um vestido rosa curto desencadeia o delírio coletivo. E o delírio ocorreu nada menos do que em uma faculdade, o templo da razão e da sabedoria. Os delirantes não eram loucos internados em um manicômio à espera da medicação ou marujos recém-atracados em um cais após meses em alto-mar. Eram colegas de faculdade inconformados com um corpo insinuante coberto por um vestido rosa. Mas chamá-los de delirantes é encobrir a verdade. Não há loucura nesse caso, mas práticas violentas e intencionais. Esses jovens homens e mulheres são agressores. Eles não agrediram o vestido rosa, mas a mulher que o usava para ir à faculdade.

Não há justificativa moral possível para esse incidente. Ele é um caso claro de violência contra a mulher. Ao contrário do que os censores do vestuário possam alegar, não há nada de errado em usar um vestido rosa curto para ir às aulas de uma faculdade noturna. As mulheres são livres para escolher suas roupas, exibirem sua sensualidade e beleza. A adequação entre roupas e espaços é uma regra subjetiva de julgamento estético que denuncia classes e pertencimentos sociais. Não é um preceito ético sobre comportamentos ou práticas. Mas inverter a lógica da violência é a estratégia mais comum aos enredos da violência de gênero.

A multidão enfurecida não se descreve como algoz. Foi a jovem mulher insinuante quem teria provocado a reação da multidão. Nesse raciocínio enviesado, a multidão teria sido vítima da impertinência do vestido rosa. As imagens são grotescas: de um lado, uma mulher acuada foge da multidão que a persegue, e de outro, do lado de quem filma, dezenas de celulares registram a cena com a excitação de quem assiste a um espetáculo. Ninguém reage ao absurdo da perseguição ao vestido ro sa. O fa scínio pelo espetáculo aliena a todos que se escondem por trás das câmaras. Quem sabe a lente do celular os fez crer que não eram sujeitos ativos da violência, mas meros espectadores.

Pode causar ainda mais espanto o fato de que a multidão não tinha sexo. Homens e mulheres perseguiam o vestido rosa com fúria semelhante. Há mesmo quem conte que a confusão foi provocada por uma estudante. Mas isso não significa que a violência seja moralmente neutra quanto à desigualdade de gênero. É uma lógica machista a que alimenta sentimentos de indignação e ultraje por um vestido curto em uma mulher. A sociologia do vestuário é um recurso retórico para encobrir a real causa da violência - a opressão do corpo feminino. Não é o vestido rosa que incomoda a multidão, mas o vestido rosa em um corpo de mulher que não se submete ao puritanismo.

Não há nada que justifique o uso da violência para disciplinar as mulheres. Nem mesmo a si tuação hipotética de uma mulher sem roupas justificaria o caso. Mas parece que uma mulher em um vestido insinuante provoca mais fúria e indignação que a nudez. O vestido rosa seria o sinal da imoralidade feminina, ao passo que a nudez denunciaria a loucura. A verdade é que não há nem imoralidade, nem loucura. Há simplesmente uma sociedade desigual e que acredita disciplinar os corpos femininos pela violência. Nem que seja pela humilhação e pela vergonha de um vestido rosa.



*Antropóloga, professora da UnB e pesquisadora da Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero

domingo, 8 de novembro de 2009

BSB!!! Na capital federal -- sol e chuva - - amigos..

Veja só a névoa branca que sai de trás do bambuzal
Será que ela me faz bem ou será que me faz mal
Eu vou surfar no céu azul de nuvens doidas
Da capital do meu país
Pra ver se esqueço da pobreza e violência
Que deixa o meu povo infeliz




E a menina que um dia por acaso veio me dizer
Que não gostava de meninos tão largados
Que tocam reggae e mpb
Mas isso é coisa tão banal
Perto da beleza do Planalto Central
E das pessoas que fazem do serrado
Um habitat quase que ideal




Fim de ano, vou me embora de Brasília
Que é pra ir ver o mar
Mas diz pra mãe, lá pro final de fevereiro
É que eu vou voltar
Que é pra surfar no céu azul de nuvens doidas
Da capital do meu país
Pra ver se esqueço da pobreza e violência
Que deixa o meu povo infeliz




More!!!!


















sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Caetano Veloso recebe Grammy Latino por "Zii e Zie"

06/11/2009 - 02h24
da France Presse

O cantor e compositor Caetano Veloso conquistou nesta quinta-feira o Grammy Latino de Melhor Álbum Cantor/Compositor, por seu "Zii e Zie", na entrega dos prêmios da Academia Latina de Gravação, em Las Vegas.

O Grammy Latino de Melhor Vídeo Musical/Versão Longa foi para "Música de Tom Jobim", de Roberto Carlos e Caetano Veloso.

"Depois da Guerra", da Oficina G3, recebeu o Grammy Latino de Melhor Álbum Cristão em Português.

A entrega do prêmio foi dominada pelo grupo porto-riquenho Calle 13, que levou quatro dos cinco prêmios que disputava.

Calle 13 recebeu o prêmio de Gravação do Ano, e seus integrantes René Pérez e Eduardo Cabra ganharam em Melhor Álbum de Música Urbana ("Los De Atrás Vienen Conmigo"), Melhor Canção Alternativa ("No Hay Nadie Como Tú") e Melhor Vídeo Musical Versão Curta ("La Perla").

Disponível em
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u648471.shtml

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mais um capítulo da novela PEC 386/09

Depois de mais de duas horas de discussão, o motivo agora foi a falta de quorum para a a votação. Assim, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados adiou a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que exige o diploma de jornalista para o exercício da profissão.
Meu Deus onde isso vai parar?

Something's Gotta Give




Fiquei fascinada com a trilha sonora do filme... Ouvi Bossa Nova e Piaf!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

today

Hoje....
Ansiosa... Não sei por quê! Coração apertado! Sem louvação!
Instantes introspectivos - Por assim dizer, reza a lenda que "sou inacessível"!
Afinal, palavras soltas, sem conexão, mas talvez com razão!
Anyway!!!!