terça-feira, 30 de março de 2010

Viva a representatividade do popular!!! E muito mais à sua autenticidade!
Torçam para que isso ainda exista para os nossos filhos!!!

segunda-feira, 29 de março de 2010

???

É chegado o tal momento em que vc não pode mais ficar em cima do muro!

Resta saber para que lado vc deve pular????

sábado, 27 de março de 2010

Súcia ou sussia - suça!

Assistam o vídeo caseiro, sobre Súcia Dança Quilombola!



http://www.youtube.com/watch?v=zagnz6U7VXU


“[…] o valor do popular não reside em sua autenticidade ou em sua beleza, mas sim em sua representatividade sociocultural, em sua capacidade de materializar e de expressar o modo de viver e pensar das classes subalternas, as formas como sobrevivem e as estratégias através das quais filtram, reorganizam o que vem da cultura hegemônica, e o integram e fundem com o que vem de sua memória histórica. Jesus Martín-Barbero em “Dos meios às mediações”.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Vanessa da Mata - é ou não uma referência?

Pelas críticas que estou lendo ultimamente, Vanessa da Mata tem tudo pra se tornar a referência para a nova geração da música!
O que se esperar dessa cantora sutil e sagaz?
Talvez músicas que despontem nas rádios em hits mais tocados, no entanto, com letra e arranjos diferenciados, ou pelo menos, não tão obvios como os que costumamos escutar ao sintonizar as FM.
Por enquanto, sem tomar nenhuma conclusão, e temendo o domínio de artistas by Malu Magalhães (please, desconsiderem o primeiro post q fiz tempos atrás sobre a cantora), ou de melôs do tipo "Dança da Bicicletinha", os quais, por sua vez, são objetos a serem estudados, (obs: no entanto, aquela música "toda boa", chama muito a minha atenção, comentarei sobre ela em breve) vou escutar uma música de Vanessa da Mata agora!

Eis um trecho:

Fugiu com a Novela

Eu perdi o meu amor para uma novela das oito
Desde essa desilusão eu me desiludi
O meu coração
Palpita aparte poupando-me de um pouco de sonho
Depois desse desengano

Quando fomos morar juntos ela me adorava
Cozinhava, passava, me alisava
Eu contava piada ela gargalhava
Metia a mão nela e ela perdoava

A vida era boa ela não reclamava
Agora vive longe, não sei mais nada
Fugiu da nossa casa com a televisão

Um comentário sobre CASO ISABELLA

Estava lendo agora pouco o blog do meu amigo Pedro, o qual falava sobre as repercussões do caso Isabela Nardoni. O mais engraçado é que debatia sobre os mesmos pontos que ele com alguns amigos ontem...
Ele falava sobre o posicionamento da mídia e a mobilização social do fato, em detrimento de tantos outros crimes bárbaros que acontecem todos os dias no nosso país...

Eis o comentário que fiz:

"É aquilo que aprendemos em teorias e que achamos lindo aprender: agenda setting! mas como na realidade é frustrante, sou uma constante decepcionada com a mídia... dia e noite, noite e dia, é isso.. Nardoni, Nardoni, e tals tals... Ontem debatia isso com colegas e dizia: Já estou enjoada disso: nardoni, nardoni, e tals..
Questionei a mesma coisa que vc, sobre os outros crimes bárbaros que acontecem nas ruas, vielas, favelas, boates, barracos e casarões desse país... A imprensa fecha os olhos para os crimes que são cometidos quanto ela própria, como o caso da obrigatoriedade do diploma, como o caso do nosso colega falecido jornalista e tantos outros abusos!
Como disse, o que choca é a classe ao qual pertencem... Mas tb como vc eu acredito que esse país posso ser melhor um dia, pelo menos, aos meus filhos, quem sabe!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Quisera!

"Estava atoa na vida e o meu amor me chamou para ver a banda passar tocando coisas de amor" (Chico Buarque)

Quisera balbuciar tais palavras com a convicção de ser real!
Não o fato de estar atoa (mas quem sabe ao menos uma vez na vida sentir-se atoa na vida, sem os compromissos que nos obrigam a ter, apenas com os compromissos que queremos que sejam nossos)

Quisera que o tal amor chamasse! (não apenas pra ver a banda passar, mas para tocar nela, cantar com ela e fazer parte dela)

Quisera não só ouvir as coisas de amor, mas sim tocá-la, com a propriedade de quem toca, canta e sente as coisas do amor!

Quisera que fosse assim! Apenas!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Salão do Livro - o mais capitalista de todos

Não vejo a tal inclusão!
Muito mais interesse privado do que público!

domingo, 21 de março de 2010

Sim sim, eu mereço!

Quiçá imaginar o real significado de 5 estrelas... Quiçá mesmo!
Pobre menina sertaneja, na típica cena de mostrar-se familiarizada com tudo, mas ao despedir-se do atendente, tranca as portas, e com um duplo mortal quase carpado cai na calma, e pensa: sim, sim eu mereço!
No banho, deleita-se... Tudo parece muito gratuito, inclusive a banheira... exceto o misto, quem pode acreditar: R$ 10... ela não acreditou....
Mais tarde, após um por do sol alone, esperou intrépida a chegada de outra intrépida...
Sem destino aparente, e sem esperar as peripécias da noite.
Nem poderia imaginar tantos vinis mesmo sem os cafés, que tal a devassa e a paulaner (é assim q escreve?). De tudo um pouco onde qualquer um poderia ser o DJ de uma vitrola na era tecno. Um instante de nostalgia... Vários... A surpresa - dentre tantos Janis, Mutantes, Led, Chico, Caetano, Gal, Luis, e tal tals – foi “Essa Mulher”, em coincidência e reincidência nata... Horas antes recebia sorridente o CD em plágio do LP que segurava naquele instante. Tudo merecia destaque... Outra surpresa foi “Hair”, como uma “deixa” para outros LP, sons e sabores.
Após os sons que tal as luzes em placas mãe no teto de um ateliê. Detalhes do passado entrelaçados com o contemporâneo e esquisito dos dias de hoje. Lá o DJ tocava não em vitrolas, mas a tecnologia abriu alas ao som do you tube com mais Janis – Cry Baby – entre outros...
A pequena mal se agüentava em pulos e poros... sorrisos. A companhia completa e cheia de companheirismo (uma redundância proposital) – foi ótimo, adorou!
De volta ao luxo do lixo, reencontrou (quase um ano depois) o que tinha conhecido a apenas um ano... Rápido e esquisito... ainda havia uma madrugada para curtir e papos para compartilhar... esse povo do norte se entende, sempre se entende... Duas jornalistas sonhadoras e merecedoras.
Acordando do sonho à labuta... Coragem... Aliás para enfrentar os problemas do novo e da nova, só com muita coragem... Mas no intervalo da labuta, vazamento e esquemática, uma pausa para Clarice e Anita, para poesia com as palavras e com os pincéis. O ver, ler e sentir. Lispector e Malfati fizeram a pequena sentir-se menos sertaneja e mais próxima da arte que sonhava... Fã incontestável de Clarice e uma BOBA admiradora de Anita, apreciou de forma rápida, não efêmera, mas sim eterna... Não tinha palavras pra agradecer a culpada daquela apreciação, foi ótimo respirava a pequena...
Tudo corria muito bem, pensava a pequena, ainda não tinha acontecido nada inusitado, fora os tais globais q insistiam em querer ser notados... Fora isso, por enquanto nada!

Mas que tal quase perder o vôo e chegar ao chek-in faltando apenas 5 minutos para ele acabar! Hum, essa foi uma longa história... No entanto, não menos intensa como todas as outras... Destaque para o herói da noite! A pequena foi salva por um carioca... Valeu por tudo e valeu a todos!

sábado, 13 de março de 2010

hj encontrei uma carta q eu escrevi em 2oo8 (por isso tenho medo das faxinas)
li chorei e me vi há dois anos atrás
é bom encontrar-se consigo
daí me veio uma sensação de que "nada será como antes" então é hora de deixar algumas coisas no passado pra sempre...

(em breve post sobre viagem)

sexta-feira, 12 de março de 2010

"Nós somos o nosso passado e fazemos do presente o nosso futuro"

By Ennayadsol!!!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher



Pensei em postar uma frase motivacional, mas se nem eu suporto auto ajuda... então.. que tal lembrar de sofrimento e conquistas da mulher ao longo de todo esse tempo...,


"O fato de estarmos aqui (...) é o triunfo de muitas mulheres
que nos antecederam: as visionárias, as bruxas, as sufragistas,
as feministas e, sem dúvida, as poetas.
Porque esta realidade foi utopia, como é utopia o
que falta conquistar" .
(Maria Guera - México)

Companheiras, o porquê da data?

As comemorações do 8 de março estão mundialmente vinculadas às reivindicações femininas por melhores condições de trabalho, por uma vida mais digna e sociedades mais justas e igualitárias. Essa luta é antiga e contou com a força de inúmeras mulheres que nos vários momentos da história da humanidade resistiram ao machismo e à discriminação.
O 8 de março foi uma data escolhida para as comemorações ao dia internacional da mulher, em homenagem às 129 tecelãs da Fábrica de Tecidos Cotton, em Nova Iorque, cruzaram os braços e paralisaram os trabalhos pelo direito a uma jornada de 10 horas, a primeira greve norte-americana conduzida unicamente por mulheres. Violentamente reprimidas pela polícia, as operárias, acuadas, refugiaram-se nas dependências da fábrica. E no dia 8 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas da fábrica e atearam fogo. Asfixiadas, dentro de um local em chamas, as tecelãs morreram carbonizadas.


Texto retirado de: http://www.redemulher.org.br/espanhol/8demarco.htm

sexta-feira, 5 de março de 2010

paranóia depois do almoço

sentada, frente a frente com um monitor, esbarro em muitos rascunhos, nomes, datas, falas, que daqui a pouco viram uma matéria, em segundo plano um persiana branca, mas a frente até onde consigo ver pelo biombo revistas, livros e jornais empilhados, a minha esquerda além do telefone, duas agendas, um bloco, caixas de som,,, uma câmera digital e a direita dois xícaras (café e água) papel toalha um porta canetas de madeira imitando o mapa do Tocantins. alguns cartões pregados com alfinetes algumas sacolas no chão e um calendário... agora fixei meu olhar num postal de London, viajo, viro e leio "um pedacinho da magnífica noite londrina. você ia enlouquecer". dai retorno de Londres, dos lugares por onde minha alma passeia e sonha, e depara-me com a sala branca com persianas brancas! acho q enlouquecendo estou aqui, não em Londres... o que estou fazendo aqui enquanto o mundo acontece lá fora... no entanto, nem tudo é desastre... como disse, viva às tecnologias... e graças a ela posso sentir um tiquinho de Marília, de Sampa, imaginar o show do A-Ha, o MASP. Posso sentir uma verdadeira amizade.... Como se fosse de anos e anos luz...

uma tristeza e suas preocupações

Em horas assim de perda, tristeza, e de terrível sensação de inutilidade. Sabe... Quando vc sabe que uma coisa vai acontecer, não por que sonhou (pois sonhou e sabia), mas pq, ah sei lá por que.... O que sei é que existe uma tristeza muito grande no ar... não nos ares em que estou no momento, mas onde minhas raízes nasceram... sinto hj pela perda de uma pessoa querida, minha tia. Mas além de sentir essa perda, estou preocupada com a minha família, muito... mas a covarde e inútil aqui, não foi ficar perto... sei lá.. mas sei não... Realmente a pequena se decepciona as vezes... Sabe o que tem que fazer mas vacila.. e tipo fico tão triste quando eu sei uma coisa e faço o contrário do que eu sei q tenho pra fazer.. estou decepcionada comigo

Contudo, em meio à tristeza do dia, e as decepções cotidianas, é imprescindível ressaltar a força dessa mulher ao qual nos despedimos... Seu amor pela família, cidade, amigos, alunos. Sua dedicação! Aliás, quem daquela cidade não a conheceu: Professora Neuza, tia Neuza, filha do meu amado avô....
Tia, descanse em paz, sabemos como sofreu e como lutou até o enfim... seu exemplo nos conforta!

"Fica sempre um pouco de perfume"

quarta-feira, 3 de março de 2010

terça-feira, 2 de março de 2010

O pôr do sol, os patos e os pescados

Apesar dos sonhos, digamos assim, esteticamente não tão belos, sonhados de domingo para segunda, lembrou-se de um sermão que ouviu no domingo, pouco antes de dormir:
- Ninguém é importante o suficiente para estragar o seu dia. Não dê tanto poder ao outro! Você pode começar de novo!

Embora, inconscientemente, guardou consigo aquela fala e com certeza a usaria no decorrer do dia... Mesmo tendo acordado cedo, chegou atrasada ao trabalho. Com sorrisos mil e bom dias (uns sinceros e outros não), ficou também a mil durante a manhã...

Ingênua! Não imaginava!

Das peripécias diárias, entre médicos, despachos, protocolos, correspondências oficiais e emails, teve um dia diferente, como disse a Pequena: um dia não, um fim de tarde!

Confessou que o sanduiche estava assim meio murcho, mas o suco de goiaba (um dos preferidos) estava divino! Como exagera! Mas sim, talvez estivesse mesmo!

Como disse: Queria o romantismo do dia, e conseguiu! Apesar de ser segunda feira, questionava-se: Quem decretou que segunda feira é apenas dia de trabalhar, em que não se pode ser feliz?

Sim, ela tinha razão... (graças a vc)

Então, dos atos, vamos a alguns deles:
Sobre a fotografia que não tirara: Sim, projetou a imagem em três planos, mas infelizmente não tinha a cam. Primeiro a margem, o pescador despercebido íntimo do rio, e por fim o pôr do sol... Embora, não a concretizou em pixels, mas com certeza, poderá dizer que o fez na alma. Já o pescador, não estava ali no rio apenas por estar... Tinha sim um motivo nobre que com certeza daria ainda mais valor a tal imagem... Seu objetivo era buscar ali, naquele rio que como poucos conhecia, o que mais tarde animaria a festa de grupo de transeuntes, que comemorariam o aniversário de um deles. Um presente simples e honrado, de um pescador.
Depois da cena que não conseguiu capturar, voltou-se então a um grupo de patos que por ali estava. Os patinhos vinham sorrateiramente, nadando numa água que já foi corrente e que de vez em quando assusta com algumas marolinhas, dessas umas fatais outras não. Despercebidos os tais patinhos esbarraram na cerca d’água, que segundo os que a colocaram lá, deveriam barrar as piranhas, mas que agora interrompia a passagem dos patos...
No entanto, o mais interessante não foi isso! Mas, o ritual que aconteceu em seguida... Todos os patos voaram então por cima da cerca, exceto três deles. Dois deles atravessam a cerca por um buraco e outro ficou a observar o ritual que se seguia entre o casal além da cerca... Sobre esse ritual, a pequena não quis assim dar detalhes, ficou a meditar e revelou que conseguira entender vendo o ritual como algumas relações humanas de fato acontecem e de como podemos torná-las hipócritas. Por um momento entristeceu-se, mas não valeria a pena, aliás, o pôr do sol que por ali estava não merecia nenhum vestígio de tristeza...
Então sorriram... sorriram e observaram o pôr do sol.
Pensou nesse dia antes de dormir, como único, devido às imagens, a companhia :), as percepções e conclusões que obtivera...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Prêmio 2,50!!!!

Sorte demais!!!