segunda-feira, 13 de abril de 2009

O taxista, o rio e Copacabana!

Não sabe, por assim dizer, como coisas desse jeito acontecem com ela. Questiona-se! Pergunta-se! Contudo, infelizmente ou felizmente não encontra resposta! E desse jeito, vai-se, levando a vida, sem medo! Arriscando-se, arrependendo-se, vivendo!
O Rio não estava com os seus 40°, aliás, ainda bem que usava um casaco de linha marrom escuro, lenço, cabelos soltos. Pela primeira vez ali, a sensação que tivera fora que - sua câmera estava sem pilhas - patético, afinal, do que adiantaria estar no Rio sem pilhas para fotografar. No entanto, conformou-se! Era impossível chegar à "Princesinha do Mar", tinha apenas as duas horas e meia de sua conexão, só mesmo um milagre. Contentou-se, a princípio com algumas miniaturas de embarcações que vira mais adiante. Sentou por ali mesmo, no saguão do aeroporto, no chão, próximo a uma coluna onde havia uma tomada. Colocou as pilhas para carregar (pilhas em digital, ninguém merece) ao menos um "tiquinho" para fotografar a exposição. Ao chegar mais perto da exposição trocou algumas palavras com um homem que por ali estava. Conversaram um pouco, até que disse ao moço "como seria feliz se conhecesse Copacabana". Imediatamente o moço questionou e convidou: - Quer conhecer Copacabana, levo você lá! Perguntou se daria tempo! - Claro que sim, respondeu. Arriscou, aliás, não poderia perder essa oportunidade. E foram. “ELA”, o taxista e o Rio. Viu um pouco do Rio de dentro do táxi, estava tão perto, ao mesmo tempo tão longe.

Complexo do Alemão, Pão de Açucar, Corcovado, Igreja da Penha, Maracanã, Palácio do Catete e Guanabara, Teatro Municipal, Igreja da Candelária, Baia de Guanabara, Praia do Flamengo, Bairro das Laranjeiras (que satisfeito sorri quando chego ali) entre outros pontos. Só conseguia fotografar placas (conseguiu comprar pilhas no Bairro das Laranjeiras)

Enfim, em Copacabana! Que efêmera passagem, um pé lá e outro cá, por sorte, a sertaneja deslumbrada não teria uma "hora da estrela", contudo não se lembrava da marca do carro. Por pouco e ainda intacta, viu a praia, a Princesinha do Mar. Tirou uma foto e pronto. Tinha que voltar. Já estava no famoso dead line, como dizem os jornalistas. E seguiu, no caminho de volta. Que taxista gente boa, guarda consigo e tem rezado por ele! E seguiu, de caminho de volta. Que taxista gente boa! Quem poderia imaginar que foi assim a rápida ida ao Rio de Janeiro.

Um comentário:

P.H. disse...

Passei para deixar um olá.
Continua com os bons textos

Beijos
P.H.