quarta-feira, 22 de abril de 2009

Janelas!

Ao abrir as tais janelas, de olhos abertos, quem diria, arregalados:
Viu-se os azulejos, em detalhes, encantadores!
As ruas estreitas e suas estreitas ruas!
E no centro tantas histórias, nossas histórias, suas histórias!
Por elas, viu-se o mar, as ondas pacatas, traiçoeiras, em suma, paradoxais!
Visão de amigos, deslumbrados, por verem o mundo, no mar, no infinito.
Viu-se tudo isso também, na imensidão das nuvens!
No tal do Reggae que não se ouvira, mas há quem diga que seja: Ilha do Reggae, dos amores, da Rebeldia!
Dos adjetivos em que alguns pode-se ainda acrescentar, se permitirem: Ilha da Amizade, contestáveis e incontestáveis.
Das pessoas mansas, no falar, no agir, no sonhar.
Ao abri-las, viu-se assim, em todos os detalhes, europeus e brasilidades, a São Luís, do José, do Messias, da Nila e até do estrangeiro Bevery Hills!




E se me permitirem, de carona, lembro-me que "o que vai ficar na fotografia, são os laços invisíveis que havia, as cores, figuras, motivos.O sol passando sobre os amigos. Histórias, bebidas, sorrisos. E afeto em frente ao mar".

Imagem - Um registro de Teresa Felix

Um comentário:

Malu Mota disse...

Eis aí a prosa do dia-a-dia!
Também amo o lirismo, ainda mais que a faticidade meio equivocada da vida.
=]