terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Nas Maria, arroz, tomate e alface !!!

Sabe aqueles encontros inesperados, que acontecem no sentido literal e sem prévia autorização, mas que, no entanto, continuam com total apreciação.
Foi assim... Como naqueles atrasos rotineiros e até esperados, mas sem saber o que de fato se esperava... Encontrou-se com aquilo que, certeza tinha, que sempre buscava...
Viu, no início, como impossível, inviável... Teve visão de mínimo, desiludido e desesperança. Mas isto era receio de covarde, daqueles que em mim duram um segudo. E logo, o inicial receio deu, por assim dizer, espaço ao gosto do desafio, da oportunidade e da proximidade com o que realmente apreciava... Quis... e querendo continuou.
Esses encontros (literários, teatrais e musicais - artisticos), talvez por ironia, sempre acontecem em bares e os acordos, por assim dizer, não são firmados em contratos escritos ou valores mensuráveis (pelo menos a princípio), mas celebrados entre um chopp e outro e também entre tragos... Celebrados com uma comemoração gratuita, feita até com água (me perdoe os portugueses), sem copos de cristal... Fez-se um brinde... vários.
E ficou-se assim: nas expectativas, ideias, no início da amizade e na missão que tinha a cumprir...
Entre histórias e estórias, cenas, figurinos, magenta e comentários com ares de confissão, sentiu que o dia valera a pena... literalmente (gosto muito dessa palavra)... Entre as apreciações da arte e sua criação, do trabalho e sua limitação e do fim da noite e com uma especial companhia: a fez crer que nas coisas simples prevalecem a felicidade: nas MARIA, arroz, tomate e alface – e isso é tudo!

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