terça-feira, 11 de setembro de 2012

Das teorias e músicas quase forjadas


Música é tipo assim meu ponto fraco! Escritas, nem se fala! Meu ouvido é meu guia e meu desertor, culpado! No entanto, digamos que, graças a Deus meu ouvido é apurado, porque fora isso, não me foi dado dom sequer além de apreciar a música. Não sei tocar nenhum instrumento e nem me arrisco em soltar a voz. Claro que os momentos nos karaokês da vida não entram nessa conta. 

Gosto dos mistérios das músicas (estou a cá falando de música, música)... Suas entrelinhas, aquilo que toca a gente de um jeito que só a gente sente e só a gente sabe como é!

Por isso, como não vivo de músicas, resta-me viver de teorias. Nossas teorias, às vezes ou quase sempre forjadas, nos ajudam na tentativa de nos convencer que estamos acima delas. Como se o problema nunca batesse a nossa porta. Doce ilusão a nossa! E assim, usamos o método da repetição para que tal fato seja assimilado como verdade... Tipo, você repete a canção mil vezes até aprender a letra. The last time I saw Richard não aprendi até hoje e olha que faz tempo. 

E por ai vamos tentando tentar... No entanto, a fuga covarde de não tentar jamais teria sido a melhor saída... Afinal, com as nossas teorias nos acertamos depois. Bom foi viver o agora, errar a música, cantar a letra, saborear, desejar, sentir, anyway. Bom foi a oportunidade.
De qualquer forma, solte som, ouça música, delicie-se!

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