Conheci um poeta bandido que dizia que “o amor não tem culpa
e nem desculpa, te amo porque sim e só”... Tão simples pensei... Será?! E nesse
pensar, pensei, pensei, pensei! repetidas vezes o mesmo verbo e o mesmo ato.
Cansei de pensar... Poderia ser simples, pensei. Daí volte
mais uma vez a pensar de novo. Desisti de pensar e pensei em ignorar aquilo.
Não consegui. Pensei que estava pensando demais naquilo e resolvi pensar em
esquecer.
Esqueci. Lembrei de novo! Compliquei tudo. Ai, de tanto
pensar, cheguei à conclusão de que pensamos tanto, tanto e tanto e não fazemos
nada. Ou fazemos?
Pensando nisso resolvi agir, escrevi, escrevi, e nisso comecei a pensar no que escrever. Digamos
que de tanto pensar não consegui escrever nada, e então decidi escrever sobre
pensar. Uma boa ideia? Pensei que não.
Daí de descobri, de uma vez por todas, que tudo deveria ser simples, tudo , até mesmo
pensar. Assim como o amor, a amizade, que existem, existem sim, porque sim e
só. Sem culpa ou desculpa. Com todas as formas, cores e modos.
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