segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Não fui ver Caetano

Aconteceu como acontece com o Chico... Tem relutado muito em conhecer a literatura Buarqueana, por ter medo de se decepcionar, aliás, a paixão que alimenta pelo "cantor, compositor, escritor..." consolidou-se pela fase musical e poética do mesmo, feminina, doce, sutil. Talvez este seja um medo bobo. Obras que foram destaques na FLIP e rendeu a Chico o Prêmio Bravo! de Literatura não pode, em hipótese alguma, ser algo decepcionante, concordam. No entanto, mesmo assim reluta...

Penso que foi a mesma coisa que aconteceu com Caetano...
"Tudo vai mal, tudo. Tudo é igual, quando canto sou mudo"... Começou mal, aliás, as datas da apresentação mudaram algumas vezes. Incertezas... Agendas... Depois o anúncio, "cantarei músicas do meu novo CD", que por sinal, levou o Grammy Latino. Mas, sinceramente, o CD não a agradou. "Zii e Zie" não lhe arrepiou a espinha, não a fez fluir, influir... Vai entender...
Se ele fosse cantar apenas as músicas do CD novo, como anunciou, com certeza, ela chegaria em casa frustrada e ouviria mais de mil vezes (como fez no sábado todo) a seleção das músicas favoritas. Com certeza, não valeria a pena, no que diz respeito à desorganização do show (como contaram alguns amigos), a distância e contratempos... Tinha certeza que seria decepcionante. Contudo, ele cantou algumas jóias, mas não estava lá para ouvir, pois já tinha se contentado.

Chega a ser saudosismo demais, radical demais... Não sei...
Pensa que tudo deva fazer sentido... Se não fizer, não há porquê...

Começa a semana assim...
Olhando Budapeste e criando coragem!
Ouvindo Caetano!
Tentando ser agradável!
Refletindo sobre o fim de semana...


E insistindo no gerundismo, não por charme. Por preguiça mesmo!!!

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