segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Discutindo comunicação no Brasil

Gostaria de destacar uma das célebres falas do presidente Lula --- o quase clichê "nunca na história desse país" e os complementos diversos a esse, como por exemplo, "investiu-se tanto em educação; investiu-se tanto em saúde" e etc;;;

No meu caso, destaco a seguinte observação "Nunca na história desse país o povo brasileiro teve a oportunidade de discutir comunicação, de propor, de participar, do que pode ser a consolidação de políticas públicas de comunicação em um país que já amargou momentos de censura, autoritarismo e repressão”.

Refiro-me às etapas preparatórias para a I Conferencia Nacional de Comunicação - CONFECOM, que no último dia 14 aconteceu no mais novo estado brasileiro, Tocantins, e contou com a participação da sociedade civil - representada por seus vários segmentos -, empresarial e poder público.

Um espaço em que a sociedade discutiu problemáticas da comunicação e propôs mecanismos de saná-las para democratizar o acesso à informação. Fiquei imensamente feliz de ter participado, com voz e voto, e senti que assim pude contribuir para desenvolvimento do meu país.

No entanto, como nem tudo são flores, é claro que a decepção também permeou minhas concepções. Afinal, a principio parecia que ninguém estava ali a não ser para disputar uma vaga de delegado na Conferência Nacional. O cargo é demasiado importante e representativo, no entanto, o que eu percebia era uma disputa por status e oportunidade de fazer certo "turismo". Por isso, participei de todas as etapas da Conferência pelo simples fato de querer participar, com intuito de contribuir com propostas para esse evento que considero uma conquista para os profissionais de comunicação e para o povo brasileiro.

Todavia, pude perceber que apesar dos candidatos a delegado que ali estavam, também havia cidadãos preocupados e comprometidos com a Comunicação e os meios para a construção de direitos e de cidadania era digital!


“A Comunicação é um direito de todos, no entanto, profissional de Jornalismo, só com diploma”

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